Segundo ele, as coisas andam paradas. Esta, atenção, é a análise de um homem que tem vindo a mudar o surf tal como o conhecíamos. Dane parece ecoar, na verdade, alguma da insatisfação que poderá conduzir a um novo tour mas, por outro lado, o rapaz anda farto de aéreos e diz que o filme dele se vai centrar menos na técnica e nos dias perfeitos e mais no aspecto real do surf - os dias de ondas fracas, as manobras sob a forma tentada.
No surf competitivo, Dane tem sido uma promessa adiada, um imenso talento esbanjado por falta de motivação. No freesurf, Dane é um dos rostos do surf actual, o tal que o aborrece, o tal que ele ajudou a fundar, desenvolver e elevar a um patamar que, tudo indica, marcará o futuro da competição, na qual raramente se revê, e, claro, o futuro do freesurf.
Resta saber se, partindo desta contradição que ele próprio tornou óbvia, Dane é capaz de produzir, enquanto figura icónica do surf moderno, um trabalho, tal e qual um artista, verdadeiramente singular e histórico. Para já, anda a gravar filmes em Super 8 na Indonésia. Vamos ver o que acontece a seguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário