
Abaixo uma repostagem publicada na Revista Surfar. (clica e vai)


Se analisarmos a trajetória dos anos que antecederam este título mundial, poderemos perceber o quanto foi investido em saúde, em treinos e em fisioterapia.
Em parceria com a academia A! Body Tech Burle acaba de lançar seu novo projeto, o “Surf Advanced”. Um Centro de Treinamento com profissionais de Educação Física e Fisioterapia. A idéia é implantar a metodologia desenvolvida por ele ao longo dos mais de 20 aos de carreira para surfistas que já tenham independência no mar. Em paralelo, para surfistas de “primeira viagem”, o surfista ainda mantém uma Escola de Surf que aplica a mesma metodologia.

Dentro da metodologia, podem-se destacar os treinamentos com a utilização de bolas suíças na areia da praia, que podem variar do simples ato de se equilibrar em cima da bola com uma parte enterrada, passando por exercícios abdominais, flexão de braço com as pernas apoiadas na bola, equilíbrio com a bola desenterrada, salto de uma bola para outra e uma infinidade de movimentos combinados trabalhando todos os músculos do corpo, sendo trabalhados em conjunto com um circuito utilizando obstáculos como cones, tartarugas e bolas de futebol, trabalhando as valências físicas necessárias à prática do surf, tais como força, equilíbrio, condicionamento cárdio-pulmonar e flexibilidade.
Além da praia, outros três ambientes são utilizados, uma sala de ginástica onde são reproduzidos os mesmos exercícios da areia com o auxílio de espelhos proporcionando uma melhora na consciência corporal, a Sala Surf, que é uma sala equipada com televisão, DVD e internet, tudo voltado à parte de correção técnica com a utilização de vídeos e da internet e a piscina, onde são feitos treinos de apnéia, resistência cárdio-pulmonar e força, isso tudo em uma piscina de 25 metros com vários equipamentos, como pára-quedas, pesos, luvas, flutuadores, entre outros.
Dentre os surfistas profissionais que já experimentaram estes treinamentos, estão Heitor Alves, Wilson Nora, Felipe “Gordo” Cesarano, Carlos Burle e vários outros.
Com ondas de menor qualidade e menos infra-estrutura que Ianques e Aussies o caminho dos brasileiros no Tour pode não ser dos mais fáceis, mas com investimento e disciplina, o rendimento em 100% os casos pode ser melhorado, basta olhar para os australianos do World Tour.
Texto: Lucas Freitas (Fisioterapeuta) lucas@carlosburle.com
Matéria publicada na edição 15 da Revista Surfar
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